sábado, 31 de maio de 2008

Amar ou ser amado

Se pudéssemos escolher uma só alternativa...
O que seria mais importante?
Amar ou ser amado?
Por mais que pensemos...
Fica realmente difícil encontrar uma resposta...
Mas podemos tentar...
Vamos presumir que a alternativa escolhida fosse amar...
Como é bom amar...
Sentir o coração bater mais forte...
As mãos frias e trémulas... as pernas fracas...
Um sorriso nos lábios...
Sim porque o sorriso faz parte do amor e como faz!
Quando amamos, temos o privilégio de sorrir mais...
Sorrimos até quando estamos parados, com pensamento longe...
Sorrimos das próprias lembranças que o amor nos trás...
e muitas vezes ,quando nos damos conta...
Estamos lá, não importa aonde...
Mas estamos com o sorriso nos lábios...
Até mesmo parados no farol a caminho de casa...
No meio de um trabalho...
Que nos estiver a observar, provavelmente não vai entender nada...
Mas, se essa pessoa também já amou
alguma vez na sua vida...
Com certeza vai entender porque estamos assim

também só e m lembrar-se de como ficou um dia por causa do amor…
Quando pensamos na pessoa amada,
uma enorme sensação de leveza
vai tomando conta do nosso corpo…
da nossa mente… da nossa alma… assim, sem pedir licença…
Mas é uma sencação

Mas é uma sensação tão maravilhosa , que não importa, ela é tão boa
que não precisa mesmo de pedir licença…
pode ir entrando e tomando conta do nosso ser…
Sensação de plenitude…
E, agora, vamos pensar na outra escolha…
Ser amado…
Como é maravilhoso também saber que existe alguém que nos ama…
Que se importa connosco,
Que se preocupa com tudo que nos possa acontecer…
Que teme que nos aconteça algo de errado…
A pessoa que nos ama e está sempre vigilante…
Tentando nos proteger de situações,
que nos poderiam machucar…
O ideal seria escolher as duas alternativas:
Amar e ser amado…
Pois os dois sentimentos se completam,
Mas nem sempre é assim…
O ideal seria:
Saber amar e ser amado…
Mas isto é privilégio de poucos…
Talvez privilégio de quem já aprendeu muito com o amor,
De quem já cresceu muito com ele,
Por isso talvez até consiga entende-lo melhor…
O ideal seria:
Amar sem sufocar… amar sem aprisionar…
Amar sem cobrar… amar sem exigir…
Amar sem reprimir… simplesmente amar…
E
Ser amado sem se sentir sufocado…
Sem se sentir aprisionado….
Sem se sentir cobrado…
Sem se sentir exigido…
Sem se sentir reprimido…

Simplesmente ser amado!
Pois do que nos adiantaria amar sem ser amado
E ser amado sem amar…
( Gisilaine Andrade)

Este poema diz-me muito, numa das minhas pesquisas pela net encontrei-o e chamou-me logo à atenção por me rever nele, dedico-o a uma pessoa muito especial… tu sabes que é para ti…

quinta-feira, 8 de maio de 2008

“Quando se perde a riqueza,
nada se perde;quando se perde saúde,
perde-se muito;quando se perde o carácter,
perde-se tudo…”

Não é a altura, nem o peso,
nem os músculos que tornam a pessoa grande,
é a sua sensibilidade sem tamanho…

Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte,

mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez…

William Shakespeare

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Amar

Amor és tu, sou eu, somos nós,
amor é lembrar, saborear a felicidade de um sonho,
amar? Amar implica sofrer? Não me importa!
Porque ao mesmo tempo trás felicidade.

Os murmúrios para mim são rezas em línguas imperceptíveis,
basta de atribuir credibilidade a sentimentos insignificantes...
amo sim porque gosto de amar, mais que não seja para me sentir bem;
amor pode ser impossível, não correspondido, traído, pode trazer magoa,
mas continua a ser amor, constituído não só por quatro letras,
mas também por dezenas de sentimentos...

Este é para todas as pessoas que eu amo, vocês sabem quem são...

Anabela F.
Amar Bonito

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
Aprendam a fazer bonito seu amor.
Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender...
Tenho visto muito amor por aí.Amores mesmo: bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva.
Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos.Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção.Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Aí, esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebem ameaçados e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam,descuidam, reclamam, deixam de compreender, necessitam mais do que oferecem, precisam mais do que atendem, enchem-se de razões.Sim, de razões.Ter razão é o maior perigo no amor.Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão.Nem queira!!!Ter razão é um perigo: em geral, enfeia um amor,pois é invocado com justiça, mas na hora errada.Amar bonito é saber a hora de ter razão.Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito?De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível?Talvez não.Cheio ou cheia de razões, você separa do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.Quem espera mais do que isso sofre e, sofrendo, deixa de amar bonito.Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança.E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia.Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.Saia cantando e olhe alegre.Recomenda-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando, não se cansar de olhar e olhar, não atrapalhar a convivência com teorizações, adiar sempre se possível com beijos 'aquela conversa importante que precisamos ter', arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.Para quem ama, toda atenção é sempre pouca.Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda a atenção possível.Quem ama bonito não gasta tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine cheia de brinquedos dos nossos sonhos);não teorize sobre o amor, ame.Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como:a sinceridade, abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente;não dar certo e depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito).Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabiamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser.Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs.Falando besteiras, mas criando sempre.Gaguejando flores.Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil.Revivendo os caminhos que intuiu em criança.Sem medo de dizer eu quero, eu estou com vontade.Deixe o seu amor ser a mais verdadeira expressão de tudo que você é.Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto.Não se preocupe mais com ele e suas definições.Cuide agora da forma do amor:Cuide da voz.Cuide da fala.Cuide do cuidado.Cuide de você.Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

Artur da Távola
II [SONETO DO EPITÁFIO]
Lá quando em mim perder a humanidade
Mais um daqueles, que não fazem falta,
Verbi-gratia — o teólogo, o peralta,
Algum duque, ou marquês, ou conde, ou frade:
Não quero funeral comunidade,
Que engrole "sub-venites" em voz alta;
Pingados gatarrões, gente de malta,
Eu também vos dispenso a caridade:
Mas quando ferrugenta enxada idosa
Sepulcro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitáfio mão piedosa:
"Aqui dorme Bocage, o putanheiro;
Passou vida folgada, e milagrosa;
Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".

Este poema de Bocage foi um dos poemas que mais me fez rir...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Vida

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando.
E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?
Charles Chaplin